Apesar de ser um país pequeno, Portugal possui um enorme coração, e as artérias fluviais do rio Douro fazem esta região a Norte pulsar em meio a uma paisagem verde que transmite romantismo e inspiração a quem a visita. Descubra alguns dos motivos para fazer uma visita a vila do Pinhão e apaixone-se por suas joias naturais e arquitetônicas.

O coração pulsante do Alto Douro Vinhateiro

A região Vinhateira do Alto Douro foi classificada em 2001 como Patrimônio Mundial da UNESCO, sendo também a primeira região demarcada para a produção de vinhos do mundo, por Marquês de Pombal no ano de 1756! As uvas que produzem o célebre vinho do Porto descansam em meio a esta paisagem recortada entre montanhas e penhascos íngremes, um verdadeiro anfiteatro natural de xisto e vinhedos. Com um clima intenso e pouco influenciado pelos ventos do litoral atlântico, os durienses dizem que durante o ano “fazem nove meses de inverno e três meses de inferno”.

O rio Douro nasce nos picos da serra espanhola de Urbión e encontra o Oceano Atlântico na cidade do Porto, outro Patrimônio da Humanidade que também merece a sua visita. Navegar por este rio nem sempre foi uma tarefa fácil, ainda mais antes das represas serem construídas ao longo do percurso entre os vinhedos até a cidade de Vila Nova de Gaia, onde as famosas caves ainda permanecem imponentes à beira-rio. Mesmo o rio sendo constituído de correntes fortes e rápidas, capazes de afundar um barco em instantes, os homens que ali navegavam, confiavam na sua experiência para passar os estreitos e os desfiladeiros perigosos. Cada viagem era uma aventura espreitada pela morte e pelo risco do naufrágio. Os gigantes barris carregados de vinho do Porto eram transportados para envelhecer em Gaia, seguindo viagem posteriormente até a Inglaterra, onde este doce néctar é bastante apreciado até os dias de hoje, inclusive pela monarquia britânica.

As águas do Norte carregam uma riqueza inestimável

A história do vinho do Porto flui nas águas do Douro, e o rio era caminho único para o comércio que já existe há cerca de oito séculos. No entanto, nem todos sabem que o vinho já era produzido em tempos romanos, inclusive, o nome do rio é originário das minas de ouro que existiam ao longo das margens em tempos antigos. Uma riqueza inestimável, certo? E os romanos já sabiam disso naquela época!

Se o vinho já era apreciado há séculos, a navegação também já era vista como um meio de transporte útil e necessário, mesmo antes do desenvolvimento dos icônicos barcos rabelos.

Os barcos rabelos são modestas embarcações capazes de carregar algumas pipas, e possuem um leme longo, o qual permitia vencer as correntezas durienses. Há quem diga que o nome “rabelo” vem da semelhança do leme da embarcação com o rabo dos gatos pretos, além da forma como o barco navega assemelhar-se ao deslizar sutil e estratégico dos felinos. Verdade ou não, você pode disfrutar de um cruzeiro no Douro e ouvir os sussurros dos ventos ecoando dentre a paisagem montanhosa de relevo acidentado. A sensação de imersão profunda na natureza é indescritível, e você está esperando o quê para se permitir viver esta fabulosa experiência?

Os barcos rabelos convidam você a navegar pelas águas atemporais do rio Douro!

 

Pinhão: o caminhos de ferro que viajam no tempo

A vila do Pinhão possui uma estação de trem – conhecido aqui como comboio – que mantém suas operações desde 1890, assim como o seu belo patrimônio artístico. A estação é decorada com 24 painéis de azulejos portugueses, produzidos em Aveiro, os quais retratam as paisagens locais e o trabalho árduo tipicamente associado aos durienses, um povo que consegue carregar um cesto cheios de uvas na cabeça debaixo do sol escaldante e mesmo assim consegue exibir um sorriso tão genuíno, digno de uma recompensa após mais um dia bastante atarefado. A região também foi palco de grandes arquitetos, como o próprio Gustave Eiffel, o qual projetou a ponte de ferro sob o Douro no ano de 1906, uma obra arquitetônica sólida e bela como a zona onde se encontra até os dias atuais.

A estação do Pinhão é uma das mais bonitas de Portugal e os azulejos que a decoram estão ligados ao Vinho do Porto! 

Como você deve ter percebido, a vila do Pinhão é um patrimônio natural, e ao mesmo tempo, imaterial de Portugal. Os seus habitantes farão de tudo para tornar a sua visita memorável, e tentarão te conquistar pela barriga através dos pratos típicos da região como: o guisado português, o garoto assado no forno, o bolo de cordeiro, além de geleias e mel.

As pequenas lojas vendem peças de artesanato e venha se encantar com as lembrancinhas miniaturas de Barcos Rabelo, latoria típica, cobertores, colchas, rendas, bordados, cestas, chapéus e pipas.  No nível gastronômico, delicie-se com o guisado português, o garoto assado no forno, o bolo de cordeiro, como geleias e mel. E, claro, não deixe de realizar um magnífico minicruzeiro no Rio Douro, sempre convidando para um passeio de barco inesquecível!

Ponte de ferro sobre o Rio Douro, um dos símbolos do Pinhão, da autoria de Gustave Eiffel.

Ponte de ferro sobre o Rio Douro, um dos símbolos do Pinhão, da autoria de Gustave Eiffel.

 

Minicruzeiros em Pinhão: uma experiência imperdível!

A vila de Pinhão é um verdadeiro tesouro localizado entre o Rio Douro e o Rio Pinhão. A paisagem dos vinhedos ao longo das margens íngremes do rio é o cartão postal mais conhecido da vila, que tem sua história marcada pela conexão com os vinhedos, como as safras, o rio e o maior vinho de Portugal. Este renomado destino vinícola abriga algumas das mais renomadas Quintas produtoras de Vinho do Porto e a melhor maneira de contemplar, em toda sua plenitude, é através de um minicruzeiro. Estes cruzeiros, com embarque e desembarque em Pinhão, são guiados pelo silêncio da vista e tranquilidade das águas e permitem admirar as paisagens mais impressionantes da região do Douro, considerada patrimônio mundial da UNESCO, em uma rota do Rio Douro que não é visível para estradas ou ferrovias nacionais. Então, não deixe de aproveitar e entre em contato conosco para obter a nossa ajuda e recomendação de passeios!

Raphael Kassel

O Raphael é natural do Rio de Janeiro e vive há três anos no Porto, onde cursou Relações Empresariais e realizou visitas guiadas com viajantes do mundo inteiro. Ele é apaixonado por viagens estilo "mochilão" e possui uma paixão inexplicável pelo mar.

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